sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Estou dolorida, cansada e com sono. E mesmo assim, já pronta pra academia.
Ontem a professora muito má disse que eu posso entrar no Projeto Gostosa 2008. E na terça, eu tava me esquecendo de contar isso, na terça Cela e eu estávamos saindo da academia e o professor que é tudo nessa vida e mais um pouco falou com a gente! Ele abriu a boca e falou com a gente! De verdade! Ele disse "Até amanhã." Eu acho que foi um sinal de aprovação, hein? Quando a mal humorada da musculação falar comigo, bom, aí eu vou saber que a academia tá dando resultado.
...
Tá certo que a professora muito má me deixou entrar no projeto, mas disse que eu sou café-com-leite. Olha, adorei. Há quanto tempo eu não era café-com-leite? Adoro! Alguém avisa que eu quero ser café-com-leite pra tudo, tá? Ninguém mais me perturba, ninguém mais pisa em mim, ninguém mais me dá bolada no estômago. Porque agora eu sou café-com-leite. Vamos com calma comigo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Acontece que um tio terminou o casamento de 30 anos. Tem um mês e pouquinho, acho. E fica todo mundo naquela de querer saber e ligando e, bem, querendo saber e fazendo perguntas. Não é porque a pessoa tava há 30 anos juntos que não tem o direito de terminar, né? Eu tô super equilibrada. O pé é seu e longe de mim querer definir a bunda de quem você pode ou não chutar. Quer terminar o casamento, cara, termina, né?

Ok. Só que enquanto a ex está lá colhendo os caquinhos de 30 anos e amargando a maior dor de cotovelo que ela já deve ter tido na vida, ele está com outra. Ninguém leu isso e ficou surpreso, fala sério. E eu acho assim, ó: se você tem outra, está fazendo sexo e sendo feliz, enquanto a outra pessoa está sofrendo, bom, você já tá errado porque não tem nem dois meses, mas enfim, seja humano e esconda a sua felicidade um pouco. O caso é que ele acabou sendo convidado pra um almoço aqui em casa.

E o que ele fez? O que ele fez? O que ele fez? Uma dica: ele tem um cromossomo Y, então vocês já sabem que o que ele fez não foi bonito.

Ele perguntou:
-Posso levar alguém comigo?

Mas o que é a sorte, né? Porque a pergunta foi feita à minha tia, que deu uma resposta super elegante pra evitar a saia-justa que seria, já que com um mês de separação ninguém sabe se é pra sempre ou não. E vai que o casal de 30 anos volta e nós sempre seremos a casa que recebeu a outra. Ainda bem que ele perguntou pra minha tia, né? Ainda bem.

Porque se fosse comigo:
-Ahhh, traz sim. Traz sim, se você quiser levar 37 facadas no coração, seu típico!

Minha avó odeia pessoas. Não é a avó da escova essa que odeia pessoas. A avó da escova odeia apenas idosos. Cela tava aqui no domingo e pôde ouvir o discurso dela de "odeio velho. odeio papo de velho, só falam de doença. odeio fila de velho no banco. não tenho paciência!" Então, essa avó só odeia idosos. E quando a gente usa a expressão "melhor idade", ela diz "hahahahahaha. melhor idade. melhor pra quem?"
Enfim, quem odeia pessoas em geral é a avó do "vou morrer! vou morrer!"

O médico recomendou que ela, a minha avó que odeia pessoas, caminhasse. Pra evitar encontrar pessoas e ter que interagir com elas, ela começou a caminhar dentro de casa. Da porta da frente à porta dos fundos. Você chega na casa dela e ela tá pra lá e pra cá, pra lá e pra cá.

No dia dos pais, todos sentados à mesa aqui em casa, eu comentei que acho que nunca vou me casar ou ter filhos. Ela disse "isso mesmo. não se case, não tenha filhos. não vale a pena." Com meu pai e minha tia sentados à mesa. A sinceridade, né?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A aula de g.a.p é feita com um professor que tem um talento natural para torturador. Só 30 minutos, mas dá pra chorar, sim.

Ele tava de costas pra mim, eu enganando, com as pernas no chão, só descansando. Gente, ele virou pra trás com uma cara tão feia!
-O espelho tá bem na minha frente, sabia?

Quase levantei, dei três voltas na sala e paguei 50 flexões, só pra pedir perdão. Quase.

Tem as ameaças que ele faz:
-Eu vou largar vocês de mão!

E quando alguém reclama demais, o tom dele muda:
-Ah, vou te incentivar, então. Agora tudo que você fizer tá certo, tá? Isso, amiga, tá ótimo. Não começa a fazer no 1, não, começa no 4. E pára no 8. Isso, relaxa, relaxa, amiga. Um dia você chega lá. Não se esforça não, hein?

Músculos doendo + deboche, adoro.
...
Vou malhar com força as perninhas, porque pretendo usar vestido no fim de semana. Aliás, que maravilha, depois de tanto tempo jogada em casa, é ter uma vida social que te permite usar todas as roupas que você compra descontroladamente.

domingo, 23 de setembro de 2007

Tema do Happy Hour de quinta-feira:
Escolhendo a pessoa errada

Convidados:
- A definir


Gente, tô livre na quinta, tá? Só queria dizer.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Eu adoro esmalte vermelho. Toda vez que passo, penso que devia usar vermelho semana após semana. Mas aí o dia de fazer as unhas chega e eu nunca levo isso adiante, sempre escolho outra cor. E quando volto pro vermelho, é sempre a mesma coisa, esse é meu tom preferido, eu devia usar só esmalte vermelho e tal.

Meu vermelho preferido da semana é Atração Fatal, da linha Verniz & Cor da Colorama.

É o meu tom preferido de vermelho!
Só vou usar esmalte vermelho agora!
E blá-blá-blá...


também passei vermelho, ?

Aqui em casa eu costumo ouvir coisas que não parecem reais. Aquele tipo de coisa que você ouve e pensa "mas, hein? foi uma alucinação auditiva." Aquele tipo de coisa que simplesmente não pode ser verdade. Não pode ser.

Outro dia ouvi o seguinte diálogo entre os meus pais:

Pai: -A Hannah é tão parecida com a Tata com essa idade, né?
Mãe: -O jeito de ser?
Pai: -O jeito também. Mas o rostinho da Hannah é igual ao da Tata quando tinha essa idade.

cara de uma...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007


A aula com a fitball é a coisa mais gostosa. Eu fui meio desanimada, porque tinha visto uns vídeos de aulas com a bola e todos mostravam uma aula tipo ginástica localizada. Achei que seria chato.

Mas, não. É uma aula muito legal de alongamento, que a gente faz descalça e com as luzes apagadas. Amei. E quando a professora falou pra ficar de joelhos na bola, eu achei que não ia dar. Eu tava certa que não ia conseguir. Mas consegui e foi demais.

Não é uma aula pra quem quer perder peso (eu só suei na hora de puxar a bola e colocar os joelhos em cima dela, mas o suor veio do nervosismo, não do esforço). Mas é uma aula deliciosa. E não tem nada mais legal do que conseguir fazer alguma coisa quando você tem certeza que não é capaz.

Este ano eu tive essa sensação muitas vezes.

Bom, e os pedreiros estão aqui, trabalhando na garagem. E aí tem que cuidar da alimentação deles, né? Todo dia, meu pai faz dois sanduíches de presunto e queijo pra cada um no café-da-manhã e na hora do lanche e leva com café pra eles. Na hora do almoço dá o dinheiro pra eles irem almoçar aqui por perto.

Hoje, meu pai levou os sanduíches e o café. Eles tinham trazido uma caixa de leite e misturaram no café.

Oi, alguém pegou a indireta?

Angelina Jolie e Brad Pitt podem adotar quinto filho no Brasil

Eu já entrei na fila. Tô doida pra ganhar bolsas iguais às da mamãe Angie.

E vai que rola uma coisa meio Woody Allen, né? Nunca se sabe...

o apego

Quando eu tinha uns 3 anos, morava longe da civilização. Num lugar com chiqueiro, pés de café e vacas.

Minha mãe queria que eu me divertisse como todas as crianças de uma grande cidade como Nova Iguaçu. E em grandes cidades como Nova Iguaçu a diversão na semana santa era malhar o Judas.

Então minha mãe aproveitou que o sítio estava cheio (porque nas férias de verão e nos feriados sempre tinha gente pra ficar o dia todo na piscina) e resolveu fazer um Judas pra mim.

Como tudo feito pela minha mãe, tinha que ser perfeito. Ela vestiu o Judas com roupas minhas e transformou o boneco numa figura quase humana. Como tudo feito pela minha mãe, foi feito com (muita) antecedência. Por isso, tive uns dias pra brincar com o Judas. E o Judas foi a minha companhia durante dias. Minha única companhia, porque todos os outros estavam ocupados com a piscina e eu não sabia nadar.

No dia de malhar o Judas, minha mãe anunciou que meu pai ia pendurar o Judas numa árvore e todos bateriam nele. Eu era filha única nessa época, imagina que dor perder meu único amiguinho de aventuras.

Escondi meu amigo Judas e estraguei o Sábado de Aleluia de parentes e amigos.

Fofa desde sempre.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Quando eu nasci, minha mãe dava banho em mim com água filtrada, fervida e com álcool, numa banheira que era esterilizada antes de cada banho.
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Quando eu era bebê, tinha 5 chupetas. Uma pra boca, outra pro joelho, outra pro cotovelo, outra pras mãos, outra pros pés. Alguma coisa assim.
Eu não dormia se as 5 chupetas não estivessem presentes no berço. Isso até já ter uns 3 anos, acho.
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Na casa da minha avó, onde eu passava as minhas tardes depois da escola, eu costumava almoçar usando uns três pratos. Arroz e feijão num prato. Bife em outro. Batata frita (ou qualquer outra coisa) em outro. Eu tinha um prato especial, só meu. Ninguém podia usar meu prato, meu copo ou meus talheres. Com meu irmão também era assim.
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É como se a família tivesse se esforçado pra criar uma pessoa maluca.

As garagens aqui de casa estão sendo reformadas. Meu pai achou importante me avisar que vai haver um banheiro nelas.

-Pro caso de vocês chegarem de carro com muita vontade de ir ao banheiro.

Sempre pensando em tudo...

-Alô.
-Ncuehfueh ncuhcurehuencu nuehufuure!
-Não é daqui.

E só quando a pessoa riu hihihi eu percebi que era um trote.

-Peraí, não desliga não. Vou te dar uma dica para a vida: sessões de fono, porque não dá pra entender nada do que você fala.
-Hnjijicjeru jfijijrghuihg jfihiuhguefowe.
-Tá vendo? Não entendi.

Quem convive comigo tem que passar por isso. Acordar e me ouvir dizer que bati com o processador de alimentos na minha cabeça.

Sem querer, é claro.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Então eu conheci essa menina. Assim, gente boa. Passa o blush errado e nunca acerta no sapato, mas é gente boa. Eu ainda não tô no ponto de considerar cafonice falha de caráter nem nada.

Aí tem essa menina que eu conheci. A gente já se viu no sábado, na segunda, na terça, na quarta e na quinta. E o cabelo, gente, o cabelo tá sempre sujo. Sempre oleoso. Sempre grudado na cabeça. Ele não se mexe. É sério, eu já vi a pessoa andando contra o vento. E o cabelo continuou lá, no lugar dele. Porque nem todo mundo descobriu ainda que cabelo limpo é mais legal do que cabelo liso. Faz sua escova, passa sua chapinha, mas usa shampoo também, por favor.

E tem aquelas coisas que você tem muita vontade de saber quando conhece alguém. Tem isso, né? Conheço e quero saber se tem namorada. Conheço e quero saber no que trabalha. Conheço e quero saber o nome do esmalte. Algumas coisas você pode perguntar, outras não.

Com essa menina que eu conheci, o que eu queria mesmo era poder perguntar "mas quando é que você lava o cabelo???" Não preciso nem de uma hora exata, só um dia da semana já acalmaria minha curiosidade.

Jab, direto, gancho, cruzado

O circuito da morte hoje nem tava tão mortal assim. Talvez porque a gente não tenha precisado pular corda, só pular no jump. Ou porque não teve agachamento com peso.

Ou porque eu fiz tudo pensando no brigadeirão que eu prometi a mim mesma. Ou porque ficou combinado que as meninas vão fazer compras no sábado (sendo eu uma das meninas, claro). Sei lá.


e teve a moça. algo aconteceu com ela, alguém deixou a moça muito brava. só isso explica aquela raiva na hora dos socos. fiquei com pena da menina que tava segurando o saco de areia pra ela.

sábado, 15 de setembro de 2007

bolo gelado de coco


Assim, este bolo alegra qualquer dia. É mais do que delicioso.
Mas é perigoso, tenho que avisar. Porque você corre o risco de virar uma escrava produtora de bolos de coco. Ninguém se conforma quando acaba. E ficam exigindo "mais bolo! mais bolo! mais bolo!"

No blog da Eliana só tem receitas ótimas e fotos lindas.

-Você não reparou que eu tô magrinha, não?

Assim, se precisa perguntar, acho que não dá pra reparar, né? Porque não tem coisa que eu faça mais do que elogiar as pessoas. Eu fico muito sem graça quando recebo um elogio, mas sempre elogio o que eu acho bonito. Adoro elogiar, elogio sempre. Se não elogiei, foi porque não vi motivo. Perguntar só vai me fazer ser sincera, porque eu preciso de tempo pra bolar mesmo a menor mentirinha.

-Hum, não reparei, não.

E mesmo se eu conseguisse mentir e falasse "nooossa, é mesmo, você tá super magra! cuidado pra não sumir, hein?", quem ia acreditar?

Voltando do trabalho, passei por um festival de igreja que oferecia cortes de cabelo, manicure, consultoria jurídica. Quando eu li "massagem relaxante", quase desci do ônibus e aceitei Jesus ali mesmo.
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E que tal chegar em casa e encontrar seu quarto cheirando a pôr-do-sol na Provença?
Obrigada, L'Occitane, por mais uma crise alérgica.

-Mãe, você também tem alergia. Pra que isso?
-Vale a pena, Renata, vale a pena.

Sim, vale a pena ficar sem respirar.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

E a frase de caminhão que não pode faltar:
Quem leva um pé na bunda sempre fica com um pé atrás.


Já comprovei que é verdade. É verdade-verdade mesmo. Por mais fofo que seja. Por mais interessante. Por mais gargalhadas que te faça dar com aquele senso de humor que combina com o seu.

O pé continua lá atrás.

E a Thata, eu não sei se você sabe, mas é meio minha gêmea.

Eu juro, vou ficar doente se não comprar uma maxibolsa prateada, o vestidinho cinza que eu vi semana passada e uma sandália tipo gladiador.

É uma necessidade física mesmo. Há duas semanas, quando eu peguei uma maxibolsa prateada na mão e desisti de comprar e coloquei de volta, chegou a me faltar o ar. E quando eu cheguei em casa e pensei que a maxibolsa prateada que eu quero existe, mas ainda não faz parte da minha vida, eu quase chorei. É um amor que precisa virar realidade. We're meant to be together.
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Eu acho que devo uns 8 mil reais pra minha mãe. Assim, de trocados que ela me dá, porque eu nunca tenho dinheiro na carteira. Aí ninguém sai do "depois a gente acerta, depois a gente acerta." Mãe não serve pra agiota não.

Penso em pagar com um bolo de coco gelado. Que pra mãe (ainda mais a minha, que adora bolo gelado molhadinho) vale mais do que dinheiro. Hum, eu espero.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Hoje um dos pedreiros veio trabalhar, deu um pulinho ali no cartório, casou e voltou ao trabalho.

Um dia, assim, normal.

Eu adoro ver como as pessoas confundem falta de noção com espontaneidade.

-Ahhh, eu sou muito espontânea.

Se o mundo fosse legendado, nesta hora deveria aparecer uma legenda bem na altura da barriga da pessoa:

-Ahhh, eu não tenho a menor noção de como viver em sociedade. Interrompo as pessoas, me meto onde não fui chamada, falo de coisas que não me dizem respeito, dou conselhos a quem não pediu.

Não me perguntam mais se eu tenho namorado. Agora é "você é casada, renata?"

Mas de onde esse povo tirou a idéia de que eu tenho idade pra casar?

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Eu brigava muito com meu irmão quando era criança. Quer dizer, ele me atacava e eu, com esse coração puro que eu tenho, aceitava tudo e apanhava. Porque ele é o caçula e era tão magro e pequeno que eu não podia revidar. Imagina o estrago que eu faria com essa minha força descomunal.

Mas o genial mesmo era a forma que minha avó encontrou de acabar com as brigas. Enquanto a gente trocava chutes e socos, ela dizia "aiii, acho que vou morrer!!" levava as mãos ao coração e fingia que morria.

Gente, diálogo pra quê? Castigo pra quê? Palmada pra quê? O melhor jeito de acabar com uma briga de crianças é fingir que morreu. Quem quer socar o irmão com uma avó morta na sala?

Ontem eu tava chegando em casa, voltando do boxe, e um dos pedreiros que estão trabalhando aqui me pediu pra abrir a torneira pra ele. Não consegui.

Porque não basta ter que tentar pular corda (e não conseguir, claro) e fazer um agachamento medonho na frente do professor que é tudo nessa vida e mais um pouco. É preciso também admitir que eu não consigo abrir uma torneira. Desculpe, estou com essas luvas de boxe aqui na bolsa, mas não tenho força pra abrir uma torneira.
...
O professor substituto na aula de boxe, ele sim é um incentivo pra malhar. Aquela história de "pensa no biquíni" não tá com nada. Incentivo mesmo seria o tal professor oferecendo prêmios. Tipo "vou dar uns amassos em quem fizer todos os exercícios direitinho." Vou dar essa dica pra ele.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Assim, reta final de novela é meio obrigatório acompanhar, né? Então tô vendo, e de repente o Fábio Assunção aparece em Nova Iguaçu.

Eu protesto, protesto mesmo.

Aquilo não era Nova Iguaçu. Onde estão a beleza, as cachoeiras, o povo bonito da minha cidade? Onde está o Fábio Assunção perdido na minha rua e me pedindo informação? Nova Iguaçu que é Nova Iguaçu tem sempre uma sobremesa te esperando na minha casa, Fábio. Te enganaram, isso não era NI, não!

E acho um absurdo que quando é pra fazer cena na Grécia, a Globo vai lá e faz. Quando é pra fazer cena na Itália, a Globo vai lá e faz. Quando é pra fazer cena no Japão, a Globo vai lá e faz. Agora, quado é pra vir a minha cidade, mostra-se um ferro-velho genérico? Ah, não, vamos deixar de economia. O Evanil custa só 3,90, dá pra mandar o elenco todo!

Gente, eu vi! Eu juro que vi a Gretchen recomendando uma equipe de cirurgia plástica! Dizendo que é a mesma que cuida dela há anos. Tipo fazendo propaganda!

Achei bom vir aqui avisar, porque vai que alguém olha pra cara dela e acha que tá tudo bem por ali e escolhe um desses médicos. Se isso acontecer, é muito provável que estejamos bem perto do fim do mundo. Então, resolvi avisar, pra vocês fazerem o que tem que fazer quando se sabe que o mundo vai acabar: comecem a se despedir de seus entes queridos, mandem o chefe pra aquele lugar aonde ele merece ir, peçam perdão às ex-namoradas que vocês sacanearam, entrem na Maria Bonita Extra e comprem três vestidos de uma vez.

Porque se alguém quiser ficar com aquela cara, é certeza, o mundo vai acabar. Resolvam suas pendências.

Ontem um curso me ligou me chamando pra uma entrevista e tal. Na verdade, já tinham ligado, eu tava na praia, não entendi o que minha mãe quis dizer quando me deu o recado e falou em trabalho. Tipo, sério, ela falou e foi como se eu nunca tivesse ouvido aquela palavra na vida. Então, fiz como faço sempre quando alguém fala alguma coisa que eu não entendo: ignorei e pensei em flores, pingüins e chocolate. Flores, pingüins, chocolate! Flores, pingüins, chocolate!

Ontem ligaram de novo. É pra um curso muito longe, aqui na cidade mesmo, mas num lugar onde eu nunca estive. Nem sei chegar lá e não pretendo aprender.

E tem aquilo, né? Ter que trabalhar, tudo bem, eu aceito. Mas ter que pegar ônibus pra trabalhar? Ah, acho um abuso!

5:55 e eu tô acordada porque vou pro circuito da morte, digo, de boxe.

Corre meu pai muito empolgado aqui pro meu quarto:
-Tata, Tata! Olha pela sua janela! Tem um gambá passeando na rua!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Eu normalmente acho chato ter essa vozinha nheinheinheim que eu tenho. Mas pode ser ótimo quando eu quero brigar com alguém. Porque eu brigo, mas não sei levantar a voz, e com essa vozinha nheinheinheim, fica sempre a dúvida se eu tô brigando de verdade ou só brincando de brigar.

Mas normalmente dá certo e ninguém acha que eu sou bitchy.

Porque é aquilo.
Você pede um Denny Duquette.
E o universo resolve dizer "sim, sim, um Denny Duquette saindo. já chorou tanto, já sofreu tanto. fica medonha descabelada chorando o dia todo. ninguém quer ver essa menina sofrendo, é um espetáculo muito feio. vou mandar um Denny pra ver se ela pára de show."

E aí vem um Denny Duquette mesmo. Todo fofo, cheio de elogios, que te faz rir e sorrir e que tem aquela barba por fazer que te machuca, mas quem liga? Mas, aí, é um Denny Duquette mesmo, tá?
Com prazo de validade!

Pombas, não foi isso que eu quis dizer...

Eu espero, de verdade, que a grande paixão que ela previu na minha vida não seja essa.
Porque não dá, não rola, não tem jeito, não posso, não agüento, não tenho condições.

Eu peço fofo e de repente peço que o fofo seja menos fofo. E me sinto culpada pela fama que as mulheres têm de não saber o que querem.

domingo, 9 de setembro de 2007

Ilha Grande

A de trás sou eu!
Ai, mentira, né? Que eu não vou pra praia pra fazer esforço. Enquanto eles suavam no mar, eu quase dormia deitada na areia.
A vida é dura, muito dura... Eu nem sei como dou conta...
A incrível praia inclinada aonde as pessoas vão de tênis.

sábado, 8 de setembro de 2007

-Alô, mãe? Olha, vou levar meu amigo francês aí em casa, tá? Tem problema? Tem comida aí?
-Tudo bem, tem comida, sim.
-Tá, então vou levar.
-Espera, ele fala Inglês?
-Fala.
-Ah, tá. É porque tem um americano aqui. Eles podem se comunicar.

Que, tipo, vamos abrigar todos os gringos no Brasil. Por que não?

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Socorro! Tem um francês na minha casa!

A pessoa tá meio alucinada aqui, gente. Viu minha prima indo embora no triciclo do marido e falou "Por que ele comprou um triciclo e não uma moto? Ah, já sei, pra caber a bunda da sua prima."

E viu uma foto da minha tia e falou "Jesus!" e eu achando que ele tava falando tipo "nossa! puxa!", mas, não, tava dizendo que minha tia se parece com Jesus mesmo.

Quer dizer, vem aqui, come pastéis feitos pela minha mãe, e acaba com a minha família.

Mas, tudo bem, depois ele põe um suéter de gola rolê e eu desculpo tudo...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Quase não vim, passei mal, chorei, fui ao médico, mas acabei me dirigindo bravamente à rodoviária. Tudo bem, foi só mais um dos sacrifícios que eu faço sempre.

Então é aquilo mesmo: a vida é boa, o mar é gelaaado, o sol é quente e a água-de-coco eu ainda nem tomei.

Fiz a mala enquanto estava delirando (eu imagino) de febre e nada combina com nada, estou quase me afogando, de tanto desespero.

A vida é dura...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Então, eu tô viva e tal, mas um pouco fora do ar, tipo pegando praia numa segunda enquanto vocês trabalham. Vou viajar amanhã e só devo voltar no fim de semana. Se eu achar Internet, venho aqui pra contar como a vida é boa e o sol é quente e o mar é gelado e a água-de-coco é doce.

;D


me jogando...

-Your hair smells so good.

Mas é claaaro que meu cabelo é cheiroso, né? Claaaro, se eu tô gastando Kérastase com você, querido, é claaaro que ele tem que ser o mais cheiroso do mundo.

Mas, de verdade, né?, acho fofo. Repara em tudo, elogia tudo, um fofo, no melhor sentido da palavra. Inacreditavelmente, não no sentido físico. Ineditismo é comigo.