segunda-feira, 23 de abril de 2012

Acordei de um cochilo à tarde com um mau humor tão grande, mas tão grande, que quando vi, já tinha mandado e-mails irados com reclamações para três empresas. Uma das reclamações era sobre um problema de novembro de 2011. Novembro de 2011.


Isso tem que entrar pra uma série chamada É por isso que eu não posso ter um namorado.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quando me perguntaram por que pegar um avião, gastar tempo, dinheiro e energia por menos de 24 horas, não soube responder. Tentei rapidamente achar um motivo que fizesse sentido, mas não consegui.


Mais tarde, já esparramada no sofá, vendo televisão, pensei que é porque isso me faz bem feliz.

Também. Me faz bem feliz também, como outras coisas fazem. Do jeito que eu acho que tem que ser.

quarta-feira, 11 de abril de 2012


Eu tava indo encontrar a Mari pra um choppinho, já tinha me atrasado comprando um presente pra minha prima, tava tudo engarrafado, então resolvi ir de táxi pra chegar um pouco mais rápido.

Estou lá, na rua cheia de carros, braço estendido, tentando pegar um táxi. Todos os táxis estavam ocupados. Todos os táxis passavam com pelo menos uma pessoa dentro, além do motorista. Uma pessoa sortuda que começaria a tomar chopp muito mais cedo do que eu.

Daí eu tava lá, balançando meu bracinho e aparece na mesma esquina onde eu estava uma mãe com um bebê no colo. Percebendo minha insignificância - ninguém pararia pra mim e não pra uma mãe com bebê no colo. e, se parasse, eu não poderia não ceder o táxi pra ela - mudei de lugar à procura de um táxi.

Daí, estou lá, pedindo ao universo que me mande um táxi, por favor, que é sexta, já trabalhei a semana toda e ainda vou trabalhar no sábado e no domingo tenho freela pra entregar. Do nada, aparece uma freira. Uma freira. Ninguém vai parar pra mim podendo parar pra uma freirinha e ganhar pontos com deus. Ninguém. Saí e fui procurar um táxi em outro lugar.

Daí tô lá, no meu pontinho da rua, braço balançando, um táxi vazio finalmente para. Um táxi! Um táxi vazio! Do nada - do nada! - surge uma velhinha.


Não tive nem tempo de cogitar ser uma pessoa terrível e entrar no táxi assim mesmo. A velhinha olhou pra mim e eu dei um pulinho pra trás.

Ela estava com uma maquiagem de Cisne Negro.


Eu nem tinha tomado o chopp com a Mari ainda, então posso jurar.

O post é mais uma dica mesmo. Ande sempre com um lápis preto na bolsa. Se estiver difícil de conseguir um táxi, faz o cisne.

domingo, 1 de abril de 2012

Uma vida inteira sendo esquecida.


Uma vida inteira esperando ser esquecida.

(às vezes até torcendo)